E vale tudo para trazê-lo. Até mesmo oferecer um salário milionário. Foi o que ocorreu com Kléber Pereira. A proposta, de cerca de R$ 200 mil, foi considerada irrecusável pelo santista, que só não aceitou por um pedido de sua família.
– Eram valores fora da realidade do nosso futebol – revelou Kléber.
A proposta expôs a realidade no Parque São Jorge: dinheiro tem, faltam boas opções no mercado interno. Buscar jogadores no exterior não é possível, já eles só poderiam ser utilizados na abertura da janela internacional, em agosto.
A diretoria não esconde que o objetivo está difícil de ser alcançado. E lamenta muito.
– Todos que estão aqui já estão bem empregados. Se a janela abrisse um pouco antes, dava para acertar o time antes – lamentou o diretor técnico Antônio Carlos Zago, que descartou trazer qualquer um.
– Não temos que pegar jovens valores que não jogaram em grandes clubes, temos que pegar aqueles que atuaram em grandes equipes e são bons – completou.
O técnico Mano Menezes também lamenta a falta de opções no futebol brasileiro. Mas aguarda...
– Estamos querendo encontrar um jogador que se encaixe em situações que sejam compatíveis com o que o Corinthians passará – lembrou o treinador.
– Existem promessas de bons jogadores no mercado, mas sem a qualidade e a segurança que você possa acreditar que seja o necessário para nossa equipe – completou.
O LANCENET! fez um levantamento dos centroavantes que atuam nas séries A e B do Brasil. A maioria está empregada, com contratos que terminam no final do ano (veja ao lado). A saída, então, seria pagar a multa rescisória. Algo que o Corinthians, claramente, não pretende.
– Tem de arriscar mais, investir na expectativa de achar uma solução. Trabalhamos numa zona mais desconfortável – finalizou Mano, que tem Lima e Finazzi no elenco.
Fonte: LANCEPRESS
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